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domingo, 5 de agosto de 2012

Primo de Dirceu ameaça jornalistas

Primo de Dirceu ameaça jornalistas

O miliciano escondido no codinome “Kako Lamim”, que enviou à coluna inúmeros comentários insultuosos e ameaçadores, foi localizado nesta terça-feira: ele usa o computador que está sob a responsabilidade de Clayton Mendonça de Oliveira, gerente de divisão de Furnas. Clayton/Lamim será interpelado judicialmente para confirmar ou desmentir o que escreveu. 
A direção de Furnas será convidada a esclarecer se o funcionário está autorizado a utilizar equipamentos da empresa para endereçar, durante o horário de expediente, insultos e ameaças a jornalistas que ousam discordar do governo e do PT. 

Nesta quarta, voluntariamente, “Kako Lamim” acrescentou ao prontuário outra anotação: é parente de José Dirceu. “Meu pai é primo dele, a briga vai ser boa”, gabou-se o criminoso confesso. Bazófia, pelo jeito, é marca de família. Se tropas comandadas pelo guerrilheiro de festim só conseguem matar de rir, um batalhão de tios e primos do revolucionário de araque é coisa de picadeiro. Mas também é caso de polícia, como registra o comentário de Reynaldo Rocha, abaixo reproduzido. Nosso Reynaldo-BH ─ que, para quem não sabe, tem uma sólida formação jurídica ─ falou por mim. (AN) Clayton Mendonça de Oliveira (ou “Kako Lamim”), parente de José Dirceu, gerente de divisão de Furnas. 

Dentro das regras legais ─ que certamente desconhece – será interpelado por ofensas, calúnias e (se seguiu a cartilha dos petixiitas) ameaças. Nada na WEB é oculto. Só os imbecis (mesmo os que se julgam experts na área) acreditam nisso. Não se trata de vendetta, mas de reparação. Que o tal Clayton/Lamim prefere ignorar. Apela para um tipo de anonimato que não passa de reduto de covardes. Seria grave o fato por si. NENHUM dos comentaristas habituais desta coluna ameaça oponentes. O que fazemos é desmontar mentiras e escancarar exemplos de mediocridade. 

Elles (os milicianos) preferem a agressão vulgar e ameaças explícitas. Sei disso. Já sofri ataques do gênero. Ainda mais grave é um gerente de divisão de uma empresa estatal usar IPS e equipamentos (além do horário reservado ao trabalho) prestar-se a tal aberração. 

A direção de Furnas terá de manifestar-se. É o que esperam ao menos os acionistas minoritários, que não fazem parte do governo nem admitem que uma estatal seja reduzida a quintal do PT e apaniguados. Uma empresa que tem ações na Bolsa, alcançou dimensões internacionais e atua numa área estratégica para o país não pode tolerar o uso de ferramentas de trabalho para a consumação de serviços sujos. 

Furnas lida com energia. Não com esgoto. Não é propriedade de um partido. Nem de uma quadrilha. 

Muito menos de um parente do réu acusado de chefiar a organização criminosa que administrou o mensalão. A impunidade incentiva a transformação de postos de emprego em esconderijos de apreciadores de tocaias. No caso, por envolver um primo que se orgulha dos laços de sangue, reforça o que sempre se disse de José Dirceu. Esse tipo de “ajuda” prestado pelo gerente de divisão de Furnas ao parente em perigo confirma até onde vai a barbárie ética e moral, e o menosprezo ao estado de direito. Vale tudo? Não, Clayton/Lamim. O vale-tudo começa a ser julgado amanhã. 

Seu caso pode esperar um pouco mais. Volto para um último recado: se os ministros do STF cumprirem seu dever e se quem lidar com o caso de “Kako Lamim” estiver disposto a mostrar que existem juízes no Brasil, estaremos todos contribuindo para a preservação dos vínculos familiares. Os dois primos terão tempo de sobra para conviver no pátio da cadeia. 

FONTE: Coluna do Augusto Nunes

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