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quinta-feira, 9 de julho de 2015

A Esquerda impede o pobre de entrar no Capitalismo

O Brasil cansa. E também nos envergonha. A imprensa internacional relata casos de nossa burocracia com total incredulidade, pois vivemos numa verdadeira República Cartorial. É de enlouquecer qualquer empreendedor. E como é o empreendedorismo que cria riqueza, parece um tanto óbvia a causa de nossa relativa pobreza, não é mesmo? O Brasil trata muito mal seus potenciais empreendedores, inclusive aqueles que chegam de fora com dólares para investir.

Vejam esse caso noticiado pela Bloomberg, de um imigrante de Nova York que queria apenas abrir uma pequena pizzaria – minúscula, para ser mais preciso, com apenas dez lugares – no Rio de Janeiro. É tão surreal a saga do rapaz que pensamos estar lendo um livro de Kafka. Sei Shiroma, o imigrante de 29 anos, considera a fase que enfrentou nossa burocracia como a pior de sua vida. Ele afirma que ainda está se recuperando emocionalmente de tudo que passou.

A reportagem cita a nossa recessão atual, a pior em 25 anos, a dívida pública explosiva, o escândalo do petrolão, mas acrescenta o fator burocrático como uma das causas principais dos nossos problemas. E está certa! É um dos fatores que mais dificultam o investimento no país, assim como a falta de poupança, já que 40% de tudo que é produzido é dragado para consumo estatal. De 180 países, o Brasil ocupa a vergonhosa 120a posição no ranking de “doing business” do Banco Mundial, que mede a facilidade de se fazer negócios num país.


Nicarágua e Líbano são mais fáceis do que a gente. Para abrir um negócio em São Paulo, o empreendedor gasta mais de cem dias. Nos Estados Unidos, no máximo 4 dias. Em alguns países é o no mesmo dia! Já o alvará para construção e obras pode levar mais de um ano no Brasil, o que é simplesmente ridículo! Como resultado, somos o país das propinas, e investimos menos de 18% do PIB, muito aquém do necessário para crescermos de forma sustentável.

São mais de 13 mil cartórios espalhados pelo país, segundo a reportagem. Tudo precisa passar por eles, ter firma reconhecida. É a sociedade da desconfiança, em que a premissa básica é que só há “malandros” e “oportunistas”. Bem, talvez até seja o caso, mas resta saber quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? É uma simbiose, na verdade, já que o próprio modelo burocrático estimula o “jeitinho”.

Por trás disso tudo está a mentalidade brasileira típica que desconfia do setor privado, do lucro, do empresário, e delega ao estado, visto como um “messias salvador”, a função de promover a “justiça social” e ser a locomotiva do progresso. O brasileiro médio odeia os políticos, mas ama o estado como abstração. E é essa visão que permite o avanço do aparato burocrático. As pessoas acham que sem os fiscais e vigilantes a Wal-Mart vai entrar no Brasil para vender comida estragada e vencida!

Shiroma finalmente conseguiu abrir sua pequena pizzaria, depois de muito sacrifício e esforço. Se ele for expandir seus negócios, não será no Brasil, mas em outro país mais amigável com os empreendedores. É nossa mentalidade esquerdista expulsando aqueles que criam riquezas e empregos. Afinal, a esquerda nunca soube criar nada mesmo; só sabe avançar sobre aquilo que já foi criado por outros. A esquerda olha a pizza feita e demanda sua enorme fatia, em nome da igualdade. Resta saber quem ainda vai encarar o fardo de meter a mão na massa…

POR: Rodrigo Constantino

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