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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

O SOCIALISTA Hitler Adolf Hitler

 Luta contra o Capital Internacional

“Ao lado de Frederico o Grande, figura aqui Martinho Lutero, bem como Ricardo Wagner. Quando assisti à primeira conferência de Gottfried Feder sobre a "abolição da escravidão do juro", percebi imediatamente que se tratava aqui de uma verdadeira teoria destinada à imensa repercussão no futuro do povo alemão. A separação acentuada entre o capital das bolsas e a economia nacional, oferecia a possibilidade de se enfrentar a internacionalização da economia alemã, sem ameaçar o princípio da conservação da existência nacional independente, na luta contra o capital. Eu via com bastante clareza o desenvolvimento da Alemanha, para não perceber que a maior luta não seria contra os povos inimigos e sim contra o capital internacional. Senti na conferência de Feder o formidável grito de guerra para a próxima luta.

Os fatos, mais tarde, vieram demonstrar quão certo era o nosso pressentimento de então.

Hoje em dia não somos mais ridicularizados pelos idiotas da nossa política burguesa; hoje em dia, mesmo esses, desde que não sejam mentirosos conscientes, reconhecem que o capital internacional não foi só o maior instigador da guerra, como, mesmo após o término da luta, continua a transformar a paz num inferno.

O combate contra a alta finança internacional se tornou um dos pontos capitais do programa na luta da nação alemã pela sua independência econômica e pela sua liberdade.”

Hitler, Adolf. (Mein Kampf, pag: 154, Volume 1)



Posição política de Hitler

“Em segundo lugar, deve-se tomar nota do seguinte: toda ideia, por melhor que ela seja, torna-se perigosa quando ela imagina ser um desideratum, quando na realidade não é mais do que um meio para um fim. Para mim, porém, e para todos os verdadeiros nacionais socialistas, só há uma doutrina: Povo e Pátria. [...]” 

“[...] Comecei a aprender e compreender, só agora, o sentido e a finalidade da obra do judeu Karl Marx. só agora compreendi bem seu livro - “O Capital” - assim como a luta da social democracia contra a economia nacional, luta essa que tem em mira preparar o terreno para o domínio da verdadeira alta finança internacional.”

Hitler, Adolf. (Mein Kampf, pag: 154 e 155  Volume 1)

Aqui vale um adendo, entender a obra de Marx não significa concordar com ela, ou pô-la em prática. O sentido é que Hitler ia em certos aspectos na contra mão dela, por  entender que ela servia ao capital internacional judeu, o que desvirtuava o socialismo nacionalista. E, é claro, não altera o fato do posicionamento de Hitler e do seu governo ser socialista. Mas, diferente do socialismo marxista.  Entenderemos mais à frente suas divergências e suas convergências.

Doutrina do partido 

“Deu-se em 24 de fevereiro de 1920 a primeira manifestação pública, em massa, de nosso novo movimento. No salão de festas da Hofbräuhaus, de Munique, perante uma multidão de quase duas mil pessoas, foram apresentadas e jubilosamente aprovadas, ponto por ponto, as vinte e cinco teses do programa do novo partido.

Foram, nesse momento, lançadas as diretrizes e linhas principais de uma luta cuja finalidade era varrer o monturo de ideias e pontos de vista gastos e de objetivos perniciosos. No putrefato e acovardado mundo burguês. Bem como no cortejo triunfal, a onda marxista em movimento, devia aparecer uma nova força para deter, à última hora, o carro do destino.

É evidente que o novo movimento só poderia ter a devida importância, a força necessária para essa luta gigantesca, se conseguisse despertar, no coração de seus correligionários, desde os primeiros dias, a convicção religiosa de que, para ele, a vida política deveria ser, não uma simples senha eleitoral, mas uma nova concepção do mundo de significação doutrinária.

Deve-se ter em mente a maneira lastimável por que os pontos de vista dos chamados

"programas de partido" são ordinariamente consertados, alinhados ou remodelados de tempos em tempos. Devem ser examinados cuidadosamente os motivos impulsores das

"comissões de programa" burguesas para aquilatar-se devidamente o valor de tais programas. É sempre uma preocupação única, que leva à uma nova exposição de programas ou à modificação dos já existentes: a preocupação com o êxito nas futuras eleições.”

Hitler, Adolf. (Mein Kampf, pag: 259  Volume 1)

[...]Já no primeiro volume desta obra analisei a palavra "popular" (volkisch), pois constatei que esse termo parece pouco preciso para permitir a formação de uma definida comunidade de combatentes. Tudo o que é possível imaginar, embora sejam coisas completamente distintas, corre sob a capa de "popular". Por isso, antes de passar à missão e objetivos do Partido Alemão Nacional Socialista dos Trabalhadores, devo determinar o conceito de "popular" e suas relações com o movimento partidário.

O conceito "popular" parece tão mal delimitado, tão mal explicado, e tão ilimitado no seu emprego quanto a palavra "religioso". Deveras difícil é compreender-se por essa palavra alguma coisa exata, quer quanto à percepção do pensamento, quer quanto à realização prática.[...]

[...]Tentando extrair a significação profunda da palavra "popular", chegamos à conclusão seguinte:

A nossa concepção política usual repousa geralmente sobre a idéia de que ao Estado, em si, se pode atribuir força criadora e cultural, mas que ele nada tem a ver com a questão racial; e que ele é, antes de mais nada, um produto das necessidades econômicas ou, no melhor dos casos, a resultante natural da competição política pelo poder. Essa concepção fundamental, em seu lógico e conseqüente desenvolvimento progressivo, leva não só ao desconhecimento das forças primordiais da raça como à desvalorização do indivíduo. 

Porque a negação da diferença entre as raças, em relação à capacidade cultural de cada uma delas, implica necessariamente em transferir esse grande erro para a apreciação do indivíduo. A aceitação da identidade das raças viria a ser o fundamento de um semelhante modo de ver em relação aos povos e depois em relação aos homens individualmente. Por isso, o marxismo internacional é simplesmente a versão aceita pelo judeu Karl Marx de idéias e conceitos já há muito tempo existentes de fato sob a forma de aceitação de uma determinada fé política. Sem o alicerce de uma semelhante intoxicação geral já existente, jamais teria sido possível o espantoso êxito político dessa doutrina. Entre os milhões de indivíduos de um mundo que lentamente se corrompia, Karl Marx foi, de fato, um que reconheceu, com o olho seguro de um profeta, a verdadeira substância tóxica e a apanhou para, como um feiticeiro, com ela aniquilar rapidamente a vida das nações livres da terra. Tudo isso, porém, a serviço de sua raça.

A doutrina de Marx é assim o extrato espiritual concentrado das doutrinas universais hoje geralmente aceitas. E, por esse motivo, qualquer luta do nosso chamado mundo burguês contra ela é impossível, até ridícula, pois esse mundo burguês está inteiramente impregnado dessas substancias venenosas e admira uma concepção do mundo que, em geral, só se distingue da marxística em grau e pessoas, o mundo burguês é marxístico, mas acredita na possibilidade do domínio de determinado grupo de homens (burguesia), ao passo que o marxismo procura calculadamente entregar o mundo às mãos dos judeus".

Hitler, Adolf. (Mein Kampf, pag: 265  Volume 1)

Para Hitler, Marx tinha achado a concepção real dos problemas sociais, o grande problema é que Marx entendeu a luta de maneira errada. Enquanto para Marx, a luta seria entre burguesia e proletariado, para Hitler, a questão era racial. Desta forma Hitler conclui que Marx estava inexoravelmente à serviço do capital internacional, ou como ele diz: o marxismo procura calculadamente entregar o mundo às mãos dos judeus.

Desta forma parecem ser dois os problemas da divergência entre o pensamento Nazista de Hitler ante o Marxista: a concepção errada da verdadeira luta de classes e o internacionalismo bolchevista, que para Hitler estava a serviço do capital internacional. Talvez por esse motivo o próprio Hitler falou:

"Meu socialismo", ele teria dito, "não é a mesma coisa que o marxismo. Meu socialismo não é guerra de classes, mas ordem. Quem imagina socialismo como revolta e demagogia em massa não é um nacional-socialista. Revolução não é jogos para A, revolução é um trabalho árduo, as massas vêem apenas o produto acabado, mas ignoram, e devem ser ignorantes, a imensurável quantidade de trabalho oculto que deve ser feito antes que um novo passo à frente possa ser dado. Nunca pode ser terminado. Nós somos o movimento em si, somos a revolução eterna. Nós nunca nos permitiremos ficar presos à uma condição permanente".

Rauschning , Hermann. (The Voice of Destruction, pag: 108)

Essa foi a concepção que Hitler passou a enxergar após participar das grades reuniões coletivas burguesas, as quais ele diz: “As chamadas grandes reuniões coletivas burguesas eram debandadas por uma dúzia de comunistas, como aconteceria com lebres em face de cães..” Ou seja, de burgueses nada tinham, já que eram tomadas por Comunistas.

“De fato, a coisa era perigosa. Em 1920, era impossível, em muitas regiões da Alemanha, aventurar-se alguém a dirigir um apelo às massas populares para uma assembleia nacionalista e convidá-las publicamente para uma visita. Os que participavam dessas reuniões quebravam-se as cabeças mutuamente. As chamadas grandes reuniões coletivas burguesas eram debandadas por uma dúzia de comunistas, como aconteceria com lebres em face de cães.

Os comunistas não davam importância à esses clubes burgueses inofensivos, que não ofereciam o menor perigo, e que eles conheciam melhor do que seus próprios adeptos.

Estavam, porém, resolvidos a liquidar, por todos os meios ao seu alcance, um movimento novo que lhes parecia perigoso. E o meio mais eficiente, em tais casos, sempre foi o terror, o emprego da força. Mais do que qualquer outro grupo, os marxistas, ludibriadores da nação, deveriam odiar um movimento cujo escopo declarado era conquistar as massas que até então tinham estado a serviço dos partidos marxistas dos judeus internacionais. Só o titulo "Partido dos Trabalhadores Alemães" já era capaz de irritá-los. 

Assim não era difícil prever que, na primeira oportunidade favorável, surgiria uma definição de atitudes em relação aos agitadores marxistas ainda ébrios com a vitória. No pequeno âmbito do movimento de outrora, ainda se sentia um certo receio ante uma tal luta. Evitava-se, pelo menos, uma oportunidade pública, com medo de ser-se batido.

Via-se nisso uma mácula para a primeira grande reunião e que o movimento assim seria sufocado no início. 

O meu modo de ver era diferente. Pensava que não se devia evitar a luta, mas, ao contrário, ir a seu encontro e tomar as únicas precauções garantidoras contra o emprego da força. Não se combate o terror com armas intelectuais, mas com o próprio terror. O êxito da primeira assembleia fortaleceu no meu espírito esse ponto de vista. Adquirimos coragem para uma segunda, já de proporções mais vastas.”

Hitler, Adolf. (Mein Kampf, pag: 253  Volume 1)

É ai que vemos o pensamento de Hitler se afastar do pensamento de um comunismo internacionalista bolchevista, embora ele mesmo tenha admitido:

"A história das revoluções. É sempre a mesma coisa: o das classes dominantes capitulam. Por quê? Derrotismo; eles não têm mais a vontade de conquistar. As lições de revolução, estes são o segredo da nova estratégia. Eu aprendi com os bolcheviques. Eu não posso hesitar em dizer isso. Sempre se aprende mais com os inimigos. Você conhece a doutrina do golpe de Estado? Estude-o. Então você saberá a nossa tarefa"

Rauschning , Hermann. (The Voice of Destruction, pag: 09)

Então onde se estabelece o socialismo nacionalista de Hitler? Talvez possamos aprender um pouco mais com um dos criadores do Partido dos Trabalhadores Alemães (antecedente ao partido Nazista), Anton Drexler:

"Queridos colegas,

É um colega de trabalho que está falando com você - alguém que ainda está no torno.

O que ele tem a dizer para você pode parecer bastante estranho e surpreendente, já que soa muito diferente do que você está acostumado a ouvir. Eu sou um socialista como você e quero que os trabalhadores manuais ganhem igualdade com outros grupos criativos, assim como a aniquilação de vagabundos e drones, e o confisco de lucros auferidos sem trabalho ou esforço.

Ainda espero uma forma verdadeira e justa de socialismo, a salvação das massas trabalhadoras e a libertação da humanidade criativa das cadeias do capitalismo explorador.

Mas estou convencido de que não estamos no caminho certo para alcançar esse objetivo.

Muitos dos nossos líderes são de fato homens honestos e querem o melhor para os trabalhadores. Mas há também um número que está a serviço de uma potência estrangeira.

Eles usaram o movimento dos trabalhadores como um instrumento para certos interesses especiais. Eles usaram as organizações de trabalhadores como guarda-costas para a bolsa de valores improdutiva e para o capitalismo de empréstimos. Como resultado de minhas investigações, estou convencido:

- Que existe uma conspiração secreta de trabalho que, falando muito sobre humanidade e tolerância, na realidade quer apenas aproveitar o povo para um novo jugo;

- Que vários líderes dos trabalhadores, sendo grandes capitalistas, pertencem a esse grupo;

- Que os 300 grandes banqueiros, financistas e barões da imprensa, que estão interligados em todo o mundo, são os verdadeiros ditadores; eles pertencem quase exclusivamente ao "povo escolhido"; todos eles são membros dessa mesma conspiração secreta, que organiza a política mundial, a saber, a Loja Internacional dos Maçons Livres; seu objetivo é

A DITADURA DO DINHEIRO SOBRE O TRABALHO

Esses ditadores de bancos e bolsas de valores não fazem nada abertamente, pois eles têm seus agentes no movimento dos trabalhadores e pagam bem a eles. Eles transformam o ressentimento das pessoas contra si mesmos, sobre os pequenos proprietários, os donos das fábricas e os fazendeiros, que com todo o dinheiro dificilmente poderiam pagar os juros devido aos grandes banqueiros. Só a Casa de Rothschild possui mais capital do que toda a indústria pesada alemã.

Quando finalmente veremos através dos falsos amigos do nosso movimento? O grande capitalista judeu sempre desempenha nosso amigo e dogooder; mas ele só faz isso para nos fazer escravos. O trabalhador confiante vai ajudá-lo a estabelecer a ditadura mundial do judaísmo. Porque esse é o seu objetivo, como afirma na Bíblia: Todos os povos irão atendê-lo, toda a riqueza do mundo pertencerá a você. No Talmud, diz: Está chegando a hora em que todo judeu terá 2800 escravos.

Camarada, você quer ser escravo de judeus?

Um fim ao falso orgulho! Nós, trabalhadores, sempre demonstramos que criamos toda a cultura humana com nossas próprias mãos. Mas isso é certo? E os professores, inventores, artistas, pesquisadores e técnicos?

As classes médias, a burguesia e os agricultores não são produtivos? E eles também não sofrem sob a ditadura do grande capital, assim como nós? Não faria mais sentido oferecer-lhes a nossa mão e juntos atacar nosso inimigo comum? É o truque particular dos exploradores capitalistas que eles são capazes de jogar os trabalhadores e a burguesia uns contra os outros, e assim mantê-los impotentes.

Sacuda seus líderes judeus e aqueles que estão no pagamento de Judas! E um último ponto: não espere nada do bolchevismo. Não traz a liberdade do trabalhador. Na Rússia, o dia de oito horas foi abolido. Não há mais conselhos de trabalhadores. Todo o esconderijo sob a ditadura de uma centena de comissários do governo, que são nove décimos de judeus.

O bolchevismo é uma fraude judaica".

Anton Drexler (fabricante de ferramentas, München 1920).

A linha de Hitler era o socialismo de cátedra, socialismo dos pensadores: Gustav Von Schmoller, Werner Sombart, Lorenzo Peter, Carl Brentano e Adolph Wagner. Essa é a base politica-filosófica do Nazismo. O Dicionário Filosófico Abreviado assim define Socialismo de Cátedra: 

Socialismo de Cátedra 

Corrente teórica e política que se formou na segunda metade do século XIX dentro das universidades alemãs. Seus porta-vozes tentaram demonstrar que um Estado popular poderia ser construído na Alemanha prussiana por meio de reformas e sem a necessidade de uma derrubada revolucionária do Estado feudal e burguês, sem luta de classes. 

Eles fizeram o capitalismo de estado passar pelo socialismo. Em 1872, eles organizaram na Alemanha a "união da política social" para "pregar do topo da cadeira" reformas sociais e socialismo, "paz social", a negação do espírito partidário, ciência "acima" das classes, & c. O socialismo acadêmico foi um dos aspectos da política de Bismarck em favor do feudal prussiano, consistindo em passar o estado alemão dos nobres através de um estado "popular" que constrói o socialismo. Essa ideologia reacionária foi imposta pelos lassallianos à classe trabalhadora e denunciada por Marx na obra "Crítica do Programa de Gotha".

 Entre os "socialistas-presidentes" alemães, pode-se citar Hildebrand, que falou abertamente contra Marx e Engels; Wagner, Brentano, Sombart e outros arautos do regime prussiano. No movimento operário alemão, eles foram apoiados por lassallianos e na Rússia, por "marxistas legais" e "economistas" (Struve, Tugan-Baranovsky). Atualmente, essa ideologia é representada pelos socialistas de direita, os sindicalistas, os fabianos.

Os clássicos do marxismo-leninismo denunciaram os inimigos do socialismo científico. O Partido Comunista da União Soviética condena qualquer manifestação de professor do socialismo de cátedra em filosofia, ciência, literatura, & c.. Tais como objetivismo burguesa, o desprezo de espírito de festa, a ausência de uma análise de classe na avaliação dos fenômenos sociais, a separação da teoria marxista da prática da edificação socialista, a indiferença aos problemas atuais da construção do comunismo, em relação à luta contra a ideologia reacionária do atual imperialismo, etc"

Dicionário Filosófico Abreviado • (1959: 469)

Não podemos deixar de passar uma falha na definição do dicionário quando diz: socialismo de direita. Não existe socialismo de direita, trata-se de uma contradição de termos, portando aí deve ser entendido como um socialismo diferente dos citados embora continue sendo de esquerda.

Portanto, Hitler se opôs ao marxismo não por ser contra o socialismo, o próprio se declarava socialista. A oposição ao marxismo deriva do entendimento de que, para Hitler, os marxistas eram bode expiatório do grande capital estrangeiro.

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