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domingo, 27 de março de 2016

O que defende Marina Silva?



Marina Silva é uma das fortes candidatas à presidência para 2018, provavelmente alguém com as maiores chances de levar a disputa para o segundo turno. Entretanto, não são muitos que conhecem sua trajetória. Este dossiê apresentará alguns fatos.
- Nascida no Acre, Marina iniciou sua carreira política como vice-coordenadora da CUT em seu estado. Ainda na década de 1980, filiou-se ao PT e se elegeu vereadora por Rio Branco. (Fonte)

- Já em 1990, elegeu-se deputada estadual no Acre com uma votação expressiva. Quatro anos depois, se elegeu como Senadora, cargo foi seu até 2011, embora tenha ficado parte do tempo afastada do Senado. (Fonte)

- Em 1º de janeiro de 2003, foi nomeada Ministra do Meio-Ambiente pelo presidente em exercício Luis Inácio Lula da Silva, do mesmo partido. (Fonte)
 
- Marina permaneceu ao lado do PT mesmo diante do escândalo do Mensalão, e só veio a sair em 2009, por razões completamente distintas. Em seu comunicado, afirmou que saia do partido por conta de suas políticas que não levaram em conta a preocupação com o "desenvolvimento sustentável." (Fonte)

- Em 2009, surgiu um movimento supostamente apartidário de cidadãos que pediam uma candidatura de Marina Silva à presidência. Este movimento chegou a influenciar o Partivo Verde Europeu para que este solicitasse a filiação de Marina ao PV brasileiro. Em 2010, ela se torna candidata à presidência da república, ficando em terceiro lugar na competição. O site do movimento, no entanto, permanece até hoje e já não é possível encontrar mais nada sobre o assunto nele. (Fonte)

- Desde 2011 existe um site chamado "Marina Silva Presidente", que é abertamente controlado pela própria Marina, apesar de se dizer um movimento supra-partidário. (Fonte)
 
- Em 2013 a Carta Capital publicou um artigo no qual expunha que integrantes do Coletivo Fora do Eixo, controlador da Mídia Ninja, possuíam interesse direto na campanha de Marina. Pablo Capilé chegou a dizer que colocaria Bruno Torturra, seu parceiro no Coletivo, como candidato pela Rede Sustentabilidade, o partido de Marina. Torturra afirmou claramente ser "marinista." Vale informar que Pablo Capilé e o seu Coletivo já foram acusados, inúmeras vezes e por vários ex-integrantes, de praticarem pressão psicológica, social e assédio moral, por vezes até mesmo assédio sexual e trabalhos análogos à escravidão, mas isso não impediu que Marina Silva prometesse um Ministério para o mesmo. (Fonte 1) - (Fonte 2)

- Em 2014, durante os debates, Marina afirmou em resposta ao candidato Aécio Neves que teria votado favorável à criação CPMF na época do governo FHC, argumentando que "fez isso pelo bem do povo que precisa de saúde." No entanto, isso é mentira. Ela votou contra. Por qual razão, então, Marina teria mentido a respeito disso, apesar de dizer que o imposto seria bom para o povo? A razão é que em 2014 o próprio PT, seu ex-partido, tentava novamente emplacar a CPMF, o que a motivou a defender a pauta, contrariando Aécio Neves, que na ocasião se posicionou contra. Marina teve, portanto, uma postura favorável ao PT, seja em 1999 ou em 2014, quando já nem estava mais no partido. (Fonte 1) - (Fonte 2) - (Fonte 3) - (Fonte 4)

- Ainda em 2014, surgiu na internet um site chamado "Marina Silva Mente", que tinha por intenção expor discursos mentirosos da candidata à presidência. Antes mesmo de as eleições acontecerem, ainda em setembro, Marina entrou com representação no TSE, exigindo a retirada do blog do ar e direito de resposta. O relator do caso deferiu em favor de Marina. Vale ressaltar o exagero de se usar dez (10) advogados para entrar com representação contra um blog, ainda mais com o intuito de violar a liberdade de expressão. (Fonte 1) - (Fonte 2)
 
- Também no ano de 2014, foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto 8.243, que pretendia criar nove conselhos, aos quais seriam submetidas políticas públicas e obras do governo. Estes conselhos, chamados "conselhos populares", na realidade seriam integrados não por pessoas do povo, mas por movimentos sociais aparelhados pelo governo. Na prática, seria a criação dos sovietes, uma tática do Partido Bolchevique de Lênin para aparelhar sociedade e Estado, tirando atribuições do poder legislativo. É o totalitarismo em sua essência. O sociólogo Demétrio Magnolli, o jurista Ives Gandra Martins e o jornalista José Neumanne Pinto alertaram, na época, que tal projeto pretendia dar poderes ilimitados ao PT, mas Marina Silva aprovou a ideia e, inclusive, criticou o governo por não tê-la tomado antes. Felizmente, o Congresso derrubou a proposta em outubro daquele ano. (Fonte 1) - (Fonte 2) - (Fonte 3) - (Fonte 4) - (Fonte 5) - (Fonte 6) - (Fonte 7) - (Fonte 8) - (Fonte 9)

- Em agosto de 2015, Marina Silva concedeu entrevista à Folha de São Paulo e defendeu o mandato de Dilma, alegando que Impeachment é "golpismo" e dizendo que é uma tentativa de violar a democracia. Na mesma entrevista a ex-petista defende a saída de Eduardo Cunha (PMDB), então presidente da Câmara dos Deputados. O colunista e analista político Reinaldo Azevedo lhe deu uma boa resposta sobre o ocorrido. (Fonte 1) - (Fonte 2)

- Contrariando o mínimo da ética e do bom senso, poucos meses depois Marina muda completamente de opinião, passando então a defender não só a derrubada de Dilma, mas de toda sua chapa, incluindo então o vice-presidente Michel Temer. Em janeiro de 2016, uma matéria publicada pela Revista Fórum apresenta uma fala de Marina que dá a entender que a mesma sempre concordou com as acusações de corrupção na campanha eleitoral do PT, pois ela afirma querer a cassação por meio do TSE devido a estas irregularidades. O que não se explica, no entanto, é a razão de ela ter, mesmo assim, defendido o PT poucos meses antes, um bom tempo após as eleições e as acusações de corrupção eleitoral. Na mesma matéria ela também entra em completa contradição com o que havia afirmado meses antes para a Folha, afirmando que impeachment não é golpe por estar previsto na constituição. (Fonte)

- Após algumas pesquisas eleitorais que a apontam como líder na disputa eleitoral para 2018, Marina Silva passou a defender ainda mais energicamente a ideia de cassação de chapa por meio do TSE. A razão? Se isso chegar mesmo a acontecer até o fim deste ano, novas eleições serão convocadas, e isso a beneficiaria diretamente. (Fonte)

Conclusão: Marina Silva é, como tantos políticos, uma oportunista que mal consegue esconder suas intenções. Diferente do que prega em seu discurso, suas ações demonstram verdadeira ânsia pelo poder. Ela é, de fato, uma socialista radical que saiu do PT apenas por achar o partido moderado demais. Sua proximidade com radicais de esquerda como Pablo Capilé também evidenciam isso, e seu apoio ao Decreto 8.243 é uma prova bastante contundente. A "nova política" de Marina é na realidade uma roupagem para a velha política de sempre e para benefício do totalitarismo de esquerda.

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