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sábado, 18 de outubro de 2014

Você se considera conservador?

Embora possamos identificar a presença de alguns valores conservadores na nossa sociedade, os conservadores brasileiros estão muito distantes do discurso político no país. Quase toda definição de “conservador” ou “conservadorismo” que encontramos na grande mídia tem sido propagada por quem tem motivos ideológicos de sobra para distorcer essas definições (a esmagadora maioria ligada ao pensamento de esquerda – políticos, cientistas sociais, educadores, editores, jornalistas, etc).

Portanto, qualquer um que queira responder seriamente as perguntas do título deste artigo deve fugir do senso comum e voltar seus olhos para onde existe alguma tradição no estudo do Conservadorismo – especialmente Reino Unido e Estados Unidos.


O Conservadorismo difere das correntes políticas por não possuir uma ideologia, ou seja, não conter um corpo doutrinário que deva ser levado às últimas consequências. Não há um autor central, nem um “livro sagrado” do Conservadorismo.

No entanto, o principal autor que se propôs a responder as perguntas deste artigo foi Russel Kirk. Como resultado de sua tese de doutorado, Kirk publicou o livro The Conservative Mind: from Burke to Eliot, em 1953. Nele, Kirk analisou os escritos dos principais autores conservadores entre os séculos XVIII e XX, em busca do núcleo comum que constitui o pensamento conservador.

Deixando claro não se tratar de uma lista rígida de dogmas, Kirk observou um conjunto de características quase sempre presentes nas opiniões dos conservadores. Sua principal publicação, especificamente sobre essa questão, é o artigo Ten Conservative Principles (tradução, Dez Princípios Conservadores).

Recomendamos a leitura do artigo original, bem como a leitura de uma versão condensada do livro The Conservative Mind, produzida pelo Alabama Policy Institute.

Abaixo, apresentamos uma adaptação de alguns dos princípios conservadores, para que o leitor possa compreender um pouco do pensamento conservador e também aferir quanto o Conservadorismo converge ou diverge de suas convicções pessoais.

Concordar com os princípios do Conservadorismo não implica em conflito com sua religião, raça, orientação ou gênero. Abraham Lincoln, Martin Luther King e Margaret Thatcher são exemplos de personalidades notáveis que aderiram a princípios conservadores, assim como existem diversos conservadores que são gays, ateus, etc.
Você é Conservador(a)? Abaixo, alguns pontos do pensamento Conservador:

    Existe uma ordem moral transcendente e imutável que governa a sociedade, e que pode ser apreendida pelos homens através da experiência de várias gerações.

    O conservador é guiado por um forte senso de certo e errado, que são conceitos absolutos. Não há espaço para o relativismo moral: para o conservador, o fim jamais justifica os meios.

    O conservador acredita que a mudança é um meio necessário para a conservação e aprimoramento da ordem social.

    Mas nem toda a mudança é para melhor. Mudanças precipitadas podem destruir a ordem social. O conservador adota a prudência diante das mudanças radicais, buscando entender suas consequências futuras acima de seus efeitos superficiais imediatos.

    O conservador entende que os costumes e convenções, herdados das gerações passadas, passaram pelo teste do tempo: são o resultado de séculos de tentativa, reflexão e sacrifício. Por isso, devem balizar as mudanças na sociedade.

    O conservador tem afeição pela diversidade da existência humana, em oposição à uniformidade e ao igualitarismo dos sistema radicais. Os conservadores não procuram forçar a uniformidade sobre a humanidade.

    O conservador afirma a igualdade perante Deus e os tribunais. Qualquer outra tentativa de nivelamento leva à estagnação social ou a novas formas de desigualdades pelas mãos de tiranos.

    Sendo o homem imperfeito, nenhuma ordem social perfeita jamais poderá ser criada. Buscar uma utopia é terminar em desastre. O que podemos esperar é uma sociedade razoavelmente ordenada, justa e livre. Através de reformas prudentes, podemos preservar e aperfeiçoar a ordem social.

    Ganhar e gastar não são os objetivos principais da existência humana, mas sim a construção de uma base econômica sólida para as pessoas, as famílias e a comunidade. Redistribuição de riquezas, através de taxas e outros meios, não é sinônimo de progresso econômico.

    Liberdade e propriedade privada estão intrínsecamente ligadas. Sem a propriedade privada, o poder do Estado sobre os indivíduos é incontrolável.

    O conservador é movido por um desejo de descentralização do poder, menor interferência governamental e maior liberdade individual.


E então? Você se considera conservador(a)? Deixe o seu comentário.


FONTE: Observatório Conservador




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