É impressionante a desinformação e a mentira espalhadas contra o Brasil
Rural. Ontem, a culpa da não votação da PEC do Trabalho Escravo foi
creditada à "bancada ruralista". Da mesma forma que os "ruralistas"
foram demonizados pela devastação das florestas e pelo envenenamento
dos rios na votação do Código Florestal. Contra as mentiras, nada melhor
do que números.
A Frente Parlamentar da Agropecuária
tem 218 deputados. Três estão licenciados. Treze são do PT, partido que
ontem uivava e babava para aprovar a PEC que nem mesmo define o que é "trabalho escravo",
delegando a um fiscal de plantão esta definição, tendo ele o poder de,
forjando um ato de infração, confiscar uma propriedade, que será
entregue, em seguida, ao MST. Portanto, restam 202 deputados, para uma
Câmara com 513 representantes. Sem contar que a grande maioria destes
deputados são da base do governo e, portanto, deveriam apoiar
irrestritamente um projeto tão caro à presidente Dilma.
Agora, se você imagina que a FPA é um bando de fazendeiros com chapéu de
vaqueiro e tocando berrante, está muito enganado. Na composição da
Câmara, existem apenas 33 ruralistas ou proprietários rurais, contra 50
médicos, por exemplo. Veja aqui um retrato da Câmara.
Por que este ódio da Hebe Camargo, do Luciano Huck, da Camila Pitanga e de outros ícones urbanos contra o Campo? Porque não o conhecem, não sabem do que estão falando e embarcam no discurso fácil e cínico da sustentabilidade. Aquela sustentabilidade que coloca a árvore acima do homem. Ou melhor: em cima do homem que morre de fome aos milhões no mundo inteiro, por falta de comida.
O famigerado agronegócio é um modelo de sucesso. Só aqui no Brasil 61% do território está coberto de vegetação nativa. Apenas 27,7% da nossa terra é usada para produzir alimentos. Desta produção, 70% fica aqui dentro e só 30% é exportada. Nos anos setenta, o trabalhador brasileiro destinava mais de 40% da sua renda para comprar feijão do México, arroz da Indonésia, carne da Argentina. Hoje, este dispêndio está próximo de 15%. Os 30% exportados significam um superavit de U$ 77 bilhões de dólares anuais. O Campo sustenta todos os deficits dos demais setores na balança comercial. E o mais importante: menos de 20% da nossa população está no Brasil Rural. O que significa que 1 em cada 5 brasileiros é que produz 1/4 do PIB, gera 1/3 dos empregos e é responsável por 40% das exportações. O Campo sustenta a incompetência e a falência da cidade. E mesmo sendo o que existe de mais moderno no Brasil, em termos de pesquisa e tecnologia, aumentando a produção em 250% em cima de um aumento de pouco mais de 20% de área utilizada, nos últimos 20 anos, é chamado de atrasado e de conservador. Quanta estupidez!
Para encerrar: sabem qual é a perda do Brasil Rural se o novo Código Florestal for aprovado? Sim, porque existe perda, apesar de que toda a mídia e toda a manada informa que os "ruralistas" estão sendo beneficiados. Com o novo Código Florestal, a área de produção será reduzida em 13,9%, sem nenhuma indenização. A perda é de 33 milhões de hectares! Isto é pouco? Então saiba que todo o feijão do Brasil ocupa 3,9 milhões de hectares. Que todo o arroz ocupa 2,5 milhões de hectares. Que todo o café ocupa 2,1 milhões de hectares.
Mais um parágrafo, talvez o mais importante. Quem perde mais é o bobalhão que abana plaquinha "Veta Dilma". O palhaço manipulado pelas ONGS internacionais. O bundão que acha que o Brasil vai melhorar roubando 33 milhões de hectares do homem do campo. Pois saibam eles que milhares de pequenos produtores serão expulsos do campo e irão morar na cidade. Irão subir morro, construir barracos e morar em APP como nas favelas cariocas que se debruçam sobre os apartamentos daquela gente imbecil que aplaudiu a Camila Pitanga. Naqueles 33 milhões de hectares que serão perdidos para a floresta da Marina Silva, aquela de onde o marido desviava um mogno, o Brasil produz U$ 68,9 bilhões! Quem vai pagar esta conta? O "ruralista"? Se os estúpidos que defendem o veto total do Código Florestal entendessem um pouco de economia, deveriam saber que o preço será pago lá no supermercado. Menos comida, comida mais cara.
Por isso, é hora de dar um basta na demonização do campo brasileiro. O campo que é o escravo da cidade, que sustenta esta gente urbanóide que faz de tudo para destruí-lo, marionetes de ongs internacionais e de políticos de vida fácil que estão lutando por tudo, menos pelo bem do nosso país, da nossa democracia, da nossa soberania. Que o veto, se houver, que sirva de lição para os macacos de auditório da Hebe Camargo, do Luciano Huck e da Camila Pitanga.
Perdão pelo post reinaldiano. Não tenho talento para isso. Obrigado pela atenção e, por favor, espalhem os dados que estão aqui. Eles são a verdade que a esquerda quer sepultar.
Dona Almerita, a gente vai lutar até o fim para que a Camila Pitanga não tire a senhora da sua terra e a jogue num barraco na favela da Rocinha:
Nenhum comentário:
Postar um comentário