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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Chefe de quadrilha decide defender Orlando Silva



“Chefe de quadrilha” decide defender Orlando Silva, atacar a imprensa e pôr, na prática, sob suspeição o STF e a Procuradoria Geral da República

Orlando Silva, oficialmente investigado, com a abertura de inquérito aceita pelo STF, recebeu o apoio entusiasmado de um outro investigado famoso: José Dirceu! Agora vai! O “chefe de quadrilha” (segundo a Procuradoria Geral da República), deputado cassado pela Câmara por corrupção, já identificou os culpados pelos dissabores que atingem o ministro: a mídia — claro! — e “os prefeitos e ONGs”. O ministro, ele mesmo, não teria nada a ver com isso.

Apocalíptico, o “chefe de quadrilha” decidiu avançar:
“Se nós não nos mantivermos nessa linha, nós vamos quebrar o Estado democrático de direito, e há, infelizmente, no país uma corrente muito grande, particularmente na mídia, que tem insistido nesse caminho.”

Ele está confundindo estado de direito com estado de impunidade. Vigorasse aqui uma democracia à moda americana, ele próprio estaria escrevendo suas memórias no presídio da Papuda, em vez de receber autoridades da República em quartos de hotel, à socapa.

Dirceu está, assim, agredindo a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal. A primeira pediu a abertura de investigação; o segundo autorizou. Fazendo de conta que não há uma longa lista de irregularidades comprovadas contra o ministério e que boa parte delas não diz respeito a convênios firmados com pessoas do PCdoB, o deputado cassado por corrupção fez um juízo exótico: “A cada dia que passa, fica absolutamente comprovado que é mais uma operação política para tirar o ministro do governo”.

É? Quem quer tirar o ministro do governo? Por quais motivos secretos?

Até outro dia, os petistas emprestavam uma solidariedade não mais do que burocrática ao PCdoB. Mudou! Agnelo Queiroz também é um investigado, e o PCdoB já deixou claro que não carregará sozinho o peso das lambanças no Esporte.

José Dirceu insiste numa comparação ridícula, que ele vem tentando emplacar faz tempo — e que só prospera no subjornalismo a soldo, que vive da verba oficial. Segundo ele, Orlando Silva não pode ser responsabilizado pela liberação de verbas do Ministério assim como Geraldo Alckmin não pode ser responsabilizado pela eventual “venda” de emendas que alguns deputados estaduais teriam praticado em São Paulo.

Vamos pensar. Como Dirceu está falando para declarar a inocência de Orlando, está, obviamente, declarando a inocência de Alckmin. O governador certamente fica grato, mas não precisa desse tipo de auxílio de um “chefe de quadrilha” porque este compara alh0s com bugalhos. Se a venda ficar comprovada — ainda não está —, não há o menor sinal de que o governador esteja envolvido. Não há “secretários executivos” de Alckmin autorizando contratos, convênios, liberação de dinheiro. Não só isso: o próprio PT, partido de Dirceu, que faz oposição em São Paulo, foi muito bem-aquinhoado com emendas ao Orçamento. O que o deputado cassado por corrupção está dizendo? Que seu partido vendeu emendas com o apoio do governo do Estado? A primeira parte não seria estranha à moral da tropa…

Tenham paciência!
Por Reinaldo Azevedo


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