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segunda-feira, 23 de maio de 2011

População não quer ficar desarmada




População não aderiu à campanha de desarmamento Em todo o país menos de 500 armas foram entregues
por Assessoria

De acordo com os dados do sistema DESARMA da Polícia Federal, que abriga o controle de armas entregues na mais recente campanha de desarmamento voluntário, apenas 493 armas de fogo e 608 munições foram entregues para Polícia Federal em todo o território nacional.

Para o especialista em segurança pública e presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, o resultado é a comprovação do que a ONG vem afirmando desde o início: “Sempre dissemos que esta nova campanha teria poucas entregas, isso era muito claro e parece que só o governo não sabia ou não queria acreditar.”

Em entrevistas recentes, o Ministério da Justiça, responsável pela campanha, afirmou que a atual baixa adesão mudará com uma maior divulgação e com o credenciamento de novos postos de coleta até dezembro, o que aumentaria a procura para a entrega.

Barbosa reafirma sua posição e assevera que maior informação ou mais postos não farão diferença significativa: “Não adianta. O que o Governo Federal não consegue aceitar é que o brasileiro não quer se desarmar. Votou contra o desarmamento em 2005 e claramente também não acredita mais neste tipo de campanha para diminuir a criminalidade”.

A política desarmamento civil vem sendo implementada no Brasil desde 1995 e culminou na aprovação, em 2003, do chamado Estatuto do Desarmamento. De acordo com o “Mapa da Violência 2011”, estudo realizado pelo Instituto Sangari e divulgado pelo Ministério da Justiça, embora tenham ocorrido oscilações no número de homicídios em anos posteriores, em 2008 o Brasil voltou ao patamar de mais de 50 mil mortos por ano, colocando em cheque a afirmação de que o desarmamento seria eficaz para reduzir a criminalidade violenta.

Há estados bastante emblemáticos para a quebra do paradigma desarmamentista, como é o caso de Sergipe. Conforme os dados da Polícia Federal, o estado é campeão absoluto de participação na entrega voluntária de armas, sendo responsável, em campanhas anteriores à atualmente realizada pelo Ministério da Justiça, pelo recolhimento de 16.560 armas de fogo, número duas vezes maior que o do segundo colocado, Alagoas.

Ainda assim, isso não produziu redução nos homicídios ocorridos no estado, os quais, ao contrário, continuam a crescer em larga escala, com o preocupante dado de terem quadruplicado em uma década, conforme o mesmo “Mapa da Violência 2011”.

O estado de Alagoas não teve melhor sorte. O mesmo estudo demonstra que sua segunda colocação no ranking de participação em campanhas de desarmamento não o livrou de se tornar o campeão nacional nos índices de homicídio.

“São mais de 15 anos de uma política nacional de desarmamento do cidadão e todos já viram a ineficácia disto no combate ao crime.

A venda legal de armas caiu mais de 90% nos últimos 10 anos e a criminalidade cresceu. Mesmo assim, insistem e se empenham na exata mesma fórmula.

Fica difícil entender quais são as razões para se implantar algo que não funcionou em nenhum outro país do mundo e muito menos no Brasil”, explica Barbosa.
FONTE: http://cadaminuto.com.br/


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