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sábado, 23 de janeiro de 2016

As mentiras da esquerda contra a igreja

Papa de Hitler, omisso, passivo, antissemita… Estes são algumas das alcunhas que não raro acompanham o nome de Eugenio Pacelli, o grande Pio XII.

PernalongaO curioso é que depois do fim da Segunda Guerra até a sua morte, Pio XII recebeu elogios efusivos de uma multidão de judeus anônimos, além de diversos “famosos” que comunicaram publicamente a sua gratidão. Entre estas personalidades célebres estão nada menos do que o cientista Albert Einstein (sim, ele mesmo, “O” cara), o ex-grão-rabino de Jerusalém, Yitzhak Herzog e a ex-primeira ministra e uma das fundadoras do estado de Israel, Golda Meir. Hum… Será que esse pessoal era retardado? Não creio.

Pio XII salvou mais judeus do que qualquer outra pessoa, inclusive Oskar Shindler. Cercado de espiões, ameaçado de morte e carregando nos ombros o peso da responsabilidade sobre a vida de milhões de católicos europeus, ele abriu as portas do Vaticano, de conventos, igrejas e escolas católicas para abrigar judeus foragidos.

Segundo um estudo recente (1) da fundação Pave The Way, havia em Roma 12.428 judeus durante a invasão nazista, em 1943. A ação direta de Pio XII impediu que mais de 11.400 judeus romanos fossem deportados para Auschwitz. E isso sem contar os outros tantos milhares de judeus salvos por católicos pela Europa afora.

Porém, depois que o Pio XII partiu desta pra uma melhor, em 1958, teve início uma ostensiva e bem-sucedida campanha por parte dos inimigos da Igreja – leia-se políticos e intelectuais comunistas – para denegrir a sua imagem. Como, infelizmente, a maioria das pessoas se deixa emprenhar pelos ouvidos e pouco se atém aos fatos, um dos maiores benfeitores da história do povo judeu passou de herói a marionete dos nazistas em um piscar de olhos.

O Muro de Berlim caiu, do comunismo na China só restou a opressão, o Fidel se aposentou e metade dos cubanos está nos States… Mas o caô sobre Pio XII resiste firme e forte, há cerca de 50 anos. Taí a prova de que mentira tem pernas longas. Te cuida Ana Hickmann!

No site da Fundação Pave the Way qualquer um pode examinar pessoalmente documentos e vídeos sobre a ação de Pio XII durante a Segunda Guerra: www.ptwf.org.

“Somente a Igreja ousou opor-se à campanha de Hitler de suprimir a verdade. Nunca tive um interesse especial pela Igreja antes, mas agora sinto um grande afeto e admiração porque somente a Igreja teve a coragem e a força constante de estar ao lado da verdade intelectual e da liberdade moral”.

(Albert Einstein, 23/12/1940 – revista “Time”)




“Quando o martírio mais pavoroso atingiu o nosso povo durante os dez anos do terror nazista, a voz do Pontífice se levantou em favor das vítimas. Nós choramos a perda de um grande servidor da paz.”

(Golda Meir, uma das fundadoras do estado de Israel e primeira-ministra entre 1969 e 1974, na ocasião da morte de Pio XII)

  




“Uma condenação pública mais forte teria provocado represálias nazistas contra o clero católico na Alemanha e nos países ocupados. Também colocaria em risco a vida dos milhares de judeus escondidos no Vaticano, em igrejas e conventos da Itália, além dos católicos que os protegiam”

(David G. Dalin, rabino e historiador americano, autor do livro The Myth of Hitler’s Pope)


FONTE: (1) Agência de Notícias Zenit. Pio XII salvou 11 mil judeus romanos. 29/07/2011

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