Quem
diria. A Ordem dos Advogados do Brasil foi terceirizada pelo PT para
preparar o caminho que levará o Brasil a ser transformado numa república
comunista do século XXI como existe em Cuba, na Venezuela, Bolívia e
Equador.
No calor das manifestações ocorridas no Brasil em julho passado, o PT, que já tinha pronta a campanha de marketing para a tal Reforma Política, tentou emplacar por meio de projeto parlamentar, um “plebiscito”, que acabou detonado.
Nessa
ocasião, enquanto os bate-paus do PT espalhavam o terror nas ruas com
quebra-quebras nas duas maiores cidades do Brasil - São Paulo e Rio de
Janeiro -, esquema montado pelo Foro de São Paulo para forçar a
aprovação do tal plebiscito que, argumentavam, atenderia às “vozes das
ruas”, o presidente da OAB nacional, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, foi
recebido pela Dilma no Palácio do Planalto. Depois desse encontro o
plebiscito desapareceu do discurso do PT.
Era
coisa de amador. Precisaria profissionalizar o esquema. E aí a OAB
entrou na parada. O resultado disso foi o retraimento estratégico do
Foro de São Paulo e do PT. Os líderes do PT não falariam mais
publicamente sobre o plebiscito para reforma política. De fato foi isto
que aconteceu. Quem encampou a proposta do PT foi a OAB, mas com uma
estratégica diferente, revestida por suposto legalismo jurídico.
Tanto é
que a OAB propôs no STF a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN)
que está e julgamento. Pretende não só proibir doações de pessoas
jurídicas a partidos políticos, mas também estabelecer novos limites
para as doações de pessoas físicas tanto a campanhas quanto às
legendas.
Aparentemente
tudo isso pode soar como uma coisa boa que vai moralizar as campanhas
eleitorais. Entretanto, nas últimas campanhas eleitorais o PT foi o
campeão absoluto no volume de doações recebidas principalmente de
empresas e empresários.
Por que
então o PT deseja o financiamento público das campanhas? Esta é a
pergunta básica que tem de ser feita. E a resposta pode estar no que
disse o presidente da OAB, Marcus Vinícius que segundo o site do Estadão deveria se pronunciar nesta quarta-feira no Supremo em defesa da ADIN.
Diz a
matéria do Estadão que o presidente da OAB acredita que a votação de uma
reforma política será um “efeito colateral” da possível declaração de
inconstitucionalidade das doações para campanhas eleitorais. “Hoje
existe uma inércia que será vencida e terá que haver uma concentração de
esforços para a reforma política”, coincidentemente o que interessa só e
apenas ao PT.
E
prossegue a matéria do Estadão: “Coêlho rebateu o argumento de
parlamentares de que o Supremo, ao julgar a matéria, estaria legislando
em assunto restrito ao Legislativo. "Na ação, solicitamos que o Supremo
possa modular os efeitos e atribuir prazo para que o Congresso legisle
sobre as lacunas", explicou o presidente da OAB”.
Esse
“efeito colateral” que decorrerá do eventual acolhimento pelo Supremo da
ADIN, formulada pela OAB será, sem dúvida, a retomada pelo PT do
projeto bolivariano do plebiscito que prevê a convocação de uma
Assembléia Constituinte exclusiva que votaria a reforma política. A
rigor, essa eventual constituinte teria poderes de alterar as cláusulas
pétreas da Constituição de 1988. Em outras palavras, estaria sendo
rasgada a Constituição. Foi isto que aconteceu na Venezuela, Equador,
Bolívia. Nesses países o Foro de São Paulo conseguiu impor Constituições
comunistas em consonância com o dito comunismo do século XXI, adequando
esses países a um regime político nos moldes cubanos e chineses.
Com o
STF já parcialmente aparelhado pelo PT e no próximo ano devendo, em
razão de aposentadorias de alguns ministros, transformar-se numa Corte
dominada por esbirros do regime, ter-se-á finalmente lançado a pá de cal
sobre os últimos vestígios de democracia representativa.
Causa
espécie que até agora nenhum Ministro do Supremo Tribunal Federal que
não deva vassalagem ao PT, tenha levado em consideração o que está
claramente em andamento: um golpe de Estado! Mas prestem atenção, por
favor! Não é o clássico golpe, mas um golpe que utiliza as próprias
instituições democráticas, como o Poder Judiciário e o Poder Legislativo
para alcançar o diabólico objetivo.
Resumidamente,
é isso que está em curso no Brasil. Se há algo diferente do que ocorreu
nesses países bolivarianos que citei, é a participação efetiva da Ordem
dos Advogados do Brasil, que surge como ator sobre o qual,
supostamente, não recai qualquer suspeita.
Se a
ADIN for acolhida abre-se o caminho para o golpe bolivariano, eufemismo
para a transformação do Brasil numa república comunista. Depois disso,
as instituições democráticas como os Poderes Judiciário, Legislativo
funcionarão como peças que revestirão o regime de falsa legalidade
democrática.
As Forças Armadas, por sua vez, serão os cães de guarda do
regime.
E,
concluindo, transcrevo as palavras de Lula, que aparecem em destaque no
panfleto vermelho do PT, conforme facsímile acima, que estava em
circulação e foi estrategicamente recolhido, como foram recolhidos os
black blocs:
“A
eleição está ficando uma coisa muito complicada para o Brasil. No Brasil
se o PT não reagir a isso, poucos Partidos estarão dispostos a reagir.
Então o PT precisa reagir e tentar colocar em discussão a Reforma
Política e uma Constituinte exclusiva que é o caminho. Eleger pessoas
que só vão fazer a Reforma Política, que vão lá (para o Congresso),
mudar o jogo e depois vão embora. E daí, se convocam eleições para o
Congresso. O que não dá é para continuar assim.”
Informo também que o PT criou uma nova página na internet com material de propaganda da tal “reforma política”, conforme pode ser visto no facsímile acima.
10 motivos para ser contra o financiamento público de campanha
1- Falta verba para a educação e saúde, mas agora querem destinar bilhões para os políticos? Melhor não.
2- A iniciativa privada tem todo o direito de apoiar e ajudar financeiramente os candidatos que ela ache que são os melhores, contanto que suas contribuições sejam legais. Impedir um cidadão de ajudar seu candidato não é democrático.
3- Uma vez eleito, o candidato não deve devolver o favor para ninguém. Ele é eleito para governar para todos. Se alguns são corruptos e ajudam a quem contribue para suas eleições, não são todos que devem pagar por isso. Aliás, se um político é corrompido, deve ser preso. O eleito não é obrigado a roubar, então não podemos culpar todos pelos crimes que alguns cometem – nem sendo punidos.
Continua aqui
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