Somos
paranóicos, eles dizem. É o que veremos.
Nem
bem as bandeiras coloridas foram guardadas ontem e o site Politico.com, um dos
mais influentes dos EUA, publicou o texto "É hora de legalizar a
poligamia", vejam abaixo.
É
óbvio que quando se chama qualquer união estável que não seja a de um homem e
uma mulher adultos e livres de "casamento" não há qualquer argumento
lógico que impeça que tudo seja casamento, o que esse texto diz. E tem razão.
A
esquerda foi muito hábil em misturar diversas questões sob um mesmo tema e
fazer uma confusão nas mentes ligeiras da opinião pública, eles são realmente
craques nisso, é preciso reconhecer.
A
tática não é novidade. Se você é contra as cotas, você é "racista", é
"contra negros", e a discussão está encerrada antes mesmo de começar.
Afinal, quem quer ouvir a opinião de um "racista"? A tática é
duplamente eficiente porque quem não é racista se ofende com a acusação,
esquece o mérito da discussão e passa para a defensiva ou se cala e o lado
cotista vence.
O
que a humanidade chama de "casamento" há milênios é uma instituição
social que busca gerar e criar novos membros para sociedade e sempre teve um
cuidado específico para que funcionasse. Isso não tem nada a ver com
preconceito com união entre homossexuais, por exemplo, nada, mas como estamos
lidando com profissionais eles jogam tudo no mesmo saco e conquistam os
corações e mentes pouco informados ou interessados em se aprofundar nos temas
sociais além de uma frase de efeito ou imagem para postar numa rede social.
Quando
o Muro de Berlim caiu, a esquerda se recolheu e passou anos analisando o que
aconteceu e preparando uma estratégia para voltar ao poder. Em 25 anos ela
orienta não só toda a imprensa e a academia mas a cabeça dos principais ocupantes
da Casa Branca e do Vaticano. Não é pouca coisa, mas também não é o fim do
mundo.
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Na Inglaterra, mulher se casa com seus dois gatos; site vende certidão http://petmoney.blogosfera.uol.com.br/2014/12/24/na-inglaterra-mulher-se-casa-com-seus-dois-gatos/
Homem australiano casa com sua cachorra
http://virgula.uol.com.br/inacreditavel/animais/homem-australiano-casa-com-sua-cachorra/#img=1&galleryId=623530
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Na Inglaterra, mulher se casa com seus dois gatos; site vende certidão http://petmoney.blogosfera.uol.com.br/2014/12/24/na-inglaterra-mulher-se-casa-com-seus-dois-gatos/
Homem australiano casa com sua cachorra
http://virgula.uol.com.br/inacreditavel/animais/homem-australiano-casa-com-sua-cachorra/#img=1&galleryId=623530
Em
vez de gritar, de reagir com o fígado, feche a boca e vá estudar. Leia, por
exemplo, "What is Marriage?", do Ryan Anderson, ou "Coming
Apart", do Charles Murray (alô editoras, por favor traduzam essas duas
jóias para ontem!). Pense, reflita e aja com calma numa estratégia para dar
certo em cinco, dez ou quinze anos, que é o que leva uma vitória num tema
cultural complexo e que você está perdendo de goleada.
No
mesmo dia da vitória do "casamento" gay nos EUA, começou a luta pela
poligamia. Não é conspiração, não é delírio, é fato.
E
você, acha que vai parar esse movimento gritando no Facebook ou reagindo com
frases mal humoradas que vão fazer você parecer preconceituoso para seus amigos
moderados, indecisos ou metidos a moderninhos por defender algo tão velho
quanto a humanidade?
Discussões
de temas morais e sociais são complexas e é por isso que não devemos deixar a
batalha apenas nas mãos de gente histriônica que só ajuda a reforçar o péssimo
estereótipo sobre a direita. Não tenha pressa, tenha clareza de propósitos.
Hoje a direita precisa, antes de mais nada, estudar.
Precisa
de livros, jornais, blogs, think tanks e ONGs. A batalha cultural está sendo
perdida há 50 anos e o resto é consequencia.
Respire
fundo e seja racional. Você está num embate que vai durar anos, décadas, que
não se resolve do dia pra noite.
Desculpe avisar,
mas não tem bala de prata, o que deveria ter é trabalho sério, sistemático,
criativo e competente.
É
possível dar a volta por cima? Claro, sempre, desde que você não esqueça o
conselho de Michael Corleone: "não odeie seus inimigos, isso atrapalha o
julgamento". Como diz o ditado caipira, "em tempo de muda, jacu não
pia". É hora de se recolher e pensar, falar menos e estudar mais.
TEXTO
DE Alexandre Borges facebook.
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Você pode ser preso por postar
fotos de sua Família.
Abaixo
a noticia de um homem preso por usar camisa com símbolo da Família Feliz.
Famosos que já foram acusados de
homofobia.
Dia das Mães proibido em Brusque
SC
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Você sabia que o Canadá é um dos primeiros países do mundo a
reconhecer legalmente o casamento homossexual?
Isso já faz mais de 10 anos! Muitas pessoas acreditam que o
casamento homossexual apenas equipara direitos e não fere a liberdade de
ninguém. Na realidade, ele redefine o próprio conceito de matrimônio,
paternidade, educação e acaba tendo consequências muito práticas da vida de
todo cidadão.
O casamento gay é apenas a primeira linha de uma longa
agenda ativista de metas que visa em última instância uma reorganização de toda
a sociedade. Se você acha que isso não é do seu interesse, talvez se surpreenda
com o relato abaixo.
Tradução livre.
Um alerta vinda do Canadá
Nos é dito todos os dias que “permitir a casais do mesmo
sexo o acesso a designação de casamento não irá retirar o direito de ninguém”.
Isto é uma mentira.
Quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi
legalizado no Canadá em 2005, a paternidade foi imediatamente redefinida. A Lei
do Casamento Gay Canadense (Bill C-38) incluiu a determinação de apagar o termo
“paternidade biológica” e a substituir por todo o país com o termo “paternidade
legal” através de uma lei federal. Agora todas as crianças possuem apenas “pais
legais”, como definido pelo Estado. Apagando através da força legal a
paternidade biológica, o Estado ignora um dos direitos mais básicos das
crianças: o direito imutável, inalienável e intrínseco de conhecerem e serem
formados pelos seus pais biológicos.
Pais e mães trazem a seus filhos dons únicos e
complementares. Muito ao contrário da lógica do casamento entre pessoas do
mesmo sexo, a identidade sexual dos pais importa muito para um desenvolvimento
saudável das crianças. Sabemos, por exemplo, que a maioria dos homens
encarcerados não tiveram a companhia de seus pais em casa. Pais pela sua
própria natureza e identidade são seguros, estimulam disciplina e traçam
limites, apontam direções claras ao mesmo tempo que sabem assumir riscos, se
tornando assim um exemplo aos seus filhos para toda a vida. Mas pais não podem
gerar crianças num útero, dar a luz e amamentar bebês em seus peitos. Mães
criam seus filhos de uma maneira única e de uma forma tão benéfica que não
podem ser replicados pelos seus pais.
Não é preciso um cientista espacial para sabermos que homem
e mulher são anatomicamente, biologicamente, fisiologicamente, psicologicamente,
hormonalmente e neurologicamente diferentes entre sí. Essas características
únicas proporcionam benefícios perenes para suas crianças e não podem ser
replicados por “pais legais" do mesmo sexo, mesmo quando esses se esforcem
para agir em diferentes papéis numa clara tentativa de substituir a identidade
sexual masculina ou feminina faltante nesta casa.
Com efeito, o casamento entre pessoas do mesmo sexo não
apenas priva crianças de usufruir seu direito a paternidade natural, mas dá ao
Estado o poder de sobrepor a autonomia dos pais biológicos, o que significa que
os direitos dos pais foram usurpados pelo governo.
Crianças não são produtos que podem ser retirados de seus
pais naturais e negociados entre adultos desconexos. Crianças em lares com pais
homossexuais irão frequentemente negar sua aflição e fingir que não sentem
falta de dos seus pais biológicos, se sentindo pressionados a falar
positivamente graças as políticas LGBTs. Contudo, quando uma criança perde um
de seus pais biológicos devido a morte, divórcio, adoção ou a reprodução
artificial, eles experimentam um vazio doloroso. Foi exatamente isso quando
nosso pai homossexual trouxe seu parceiro do mesmo sexo para dentro de nossas
vidas. Seus parceiros não poderão nunca substituir a ausência de um pai
biológico.
No Canadá, é considerado discriminatório dizer que casamento
é entre homem e mulher ou até que cada criança deveria conhecer e ser criado
por seus pais biológicos unidos em casamento. Não é apenas politicamente
incorreto, você também pode ser multado legalmente em dezenas de milhares de
dólares e mesmo forçado a passar por “tratamentos de sensibilidade”.
Qualquer pessoa que se sentir ofendido por qualquer coisa
que você tenha dito ou escrito pode fazer uma reclamação para a Comissão de
Direitos Humanos ou mesmo nos Tribunais de Justiça. No Canadá, essas
organizações fiscalizam o que é dito, penalizando cidadãos por qualquer
expressão contrária a um comportamento sexual em particular ou a grupos
protegidos identificados como de “orientação sexual”. Basta uma única queixa
contra uma pessoa para que esta seja intimada diante de um tribunal, custando
ao acusado dezenas de milhares de dólares em taxas legais pelo simples fato de
ter sido acusado. Essas comissões possuem poder para entrar em residências
privadas e a remover qualquer item pertinente as suas investigações em busca de
evidências de “discurso de ódio”.
O acusador que faz a queixa tem todas as suas custas
processuais pagos pelo governo. Mas não o acusado que faz a sua defesa. E mesmo
que este prove sua inocência ele não pode ter reembolso das custas processuais.
E se é condenado, também precisará pagar por danos à pessoa que fez a queixa.
Se as suas crenças, valores e opiniões políticas forem
diferentes daquelas endossadas pelo Estado, você assume o risco de perder sua
licença profissional, seu emprego e até mesmo seus filhos. Veja o caso do grupo
Judeu-Ortodoxo Lev Tahor. Muitos dos seus membros, que estiveram envolvidos
numa batalha sobre a custódia de crianças aos cuidados de serviços de proteção
tiveram de deixar a cidade de Chatham, Ontario, para a Guatemala em março de
2014, como uma forma de escapar da perseguição jurídica contra suas crenças
religiosas, que não estava de acordo com as políticas regionais sobre educação
religiosa. Dos mais de 200 membros deste grupo religioso, restaram apenas 6
famílias na cidade de Chatham.
Pais podem esperar interferência estatal quando se trata de
valores morais, paternidade e educação - e não apenas lá nas escolas. O Estado
tem acesso a sua casa para supervisionar você como pai para julgar sua
adequação educativa. E se o Estado não gostar do que você está ensinando aos
seus filhos, o Estado irá fazer o necessário para remover seus filhos de sua
casa.
Professores não podem fazer comentários em suas redes
sociais, escrever cartas para editores, debater publicamente, ou mesmo votar de
acordo com suas consciências mesmo fora do ambiente profissional. Eles podem
ser “disciplinados”, sendo obrigados a participar de aulas de re-educação ou
mesmo de treinamentos de sensibilidade, quando não acabam demitidos por seus
pensamentos politicamente incorretos.
Quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi criado no
Canadá, a linguagem de gênero-neutro se tornou legalmente obrigatório. Essa
“novílingua” proclama que é discriminatório assumir que um ser humano possa ser
masculino ou feminino, ou mesmo heterossexual. Então, para ser inclusivo, toda
uma nova linguagem de gênero-neutro passou a ser usado pela mídia, pelo
governo, em ambientes de trabalho, e especialmente em escolas, que querem
evitar a todo custo serem recriminadas como ignorantes, homofóbicas ou
discriminatórias. Um curriculum especial vem sendo usado em muitas escolas para
ensinar os alunos como usar apropriadamente a linguagem do gênero-neutro. Sem o
conhecimento de muitos pais, o uso de termos que descrevem marido e esposa, pai
e mãe, dia dos Pais e das Mães, e mesmo “ele” e “ela” estão sendo radicalmente
erradicados das escolas canadenses.
Organizadores de casamento, donos de salões de festas,
proprietários de pousadas, floristas, fotógrafos e boleiros já viram suas
liberdades civis e religiosas bem como seus direitos a objeção de consciência
destruídas no Canadá. Mas isso não está reduzido apenas a indústria do
casamento. Qualquer empresário que não tiver uma consciência em linha com as
decisões do governo sobre orientação sexual e suas leis de não-discriminação de
gênero, não terá permissão de influenciar suas práticas profissionais de acordo
com suas próprias convicções. No final das contas, é o Estado quem basicamente
dita o que e como os cidadãos podem se expressar.
A liberdade para pensar livremente a respeito do casamento
entre homem e mulher, família e sexualidade é hoje restrita. A grande maioria
das comunidades de fé se tornaram “politicamente corretas” a fim de evitar
multas e cassações de seus status caritativos. A mídia canadense está restrita
pela Comissão Canadense de Rádio, Televisão e Telecomunicações. Se a mídia
publica qualquer coisa considerada discriminatória, suas licenças de
transmissão podem ser revogadas, bem como serem multadas e sofrerem restrições
de novas publicações no futuro.
Um exemplo de cerceamento e punição legal sobre opinões
discordantes a respeito da homossexualidade no Canadá envolve um caso chamado
Case of Bill Whatcott, que foi preso por “discurso de ódio” em abril de 2014
após este distribuir panfletos com críticas ao comportamento homossexual.
Independente se você concorda ou não com o que este homem disse, você deveria
se horrorizar a este ato de sanção estatal. Livros, DVDs e outros materiais
também podem ser confiscados nas fronteiras canadenses se tais conteúdos forem
considerados “odiáveis”.
Os americanos precisam se preparar para o mesmo tipo de vigilância
estatal se sua Suprema Corte decidir legislar e banir o casamento como uma
instituição feita entre homem e mulher. Isso significa que não importa o que
você acredite, o governo terá toda liberdade para regular suas opiniões, seus
escritos, suas associações e mesmo se você poderá ou não expressar sua
consciência. Os americanos precisam entender que a meta final para muitos
ativistas do movimento LGBT envolve um poder centralizado estatal - e o fim das
liberdades previstas na primeira emenda constitucional.
Dawn Stefanowicz é autora e palestrante internacional. Ela
foi criada por pais homossexuais, e foi ouvida pela Suprema Corte Norte
Americana.
Ela é membro do Comitê Internacional de Direito Infantil. Seu livro, Out from Under: O impacto da paternidade homossexual, está disponível em http://www.dawnstefanowicz.org/
Ela é membro do Comitê Internacional de Direito Infantil. Seu livro, Out from Under: O impacto da paternidade homossexual, está disponível em http://www.dawnstefanowicz.org/
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