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terça-feira, 29 de outubro de 2013

PT distribui dinheiro de seu imposto para outros países.



“Vou dizer isso com franqueza e em público , o que não disse ainda em meu próprio País, que sequer disse a minha bancada, e que não foi apresentado nem diante do meu Congresso. Se for necessário fazer sacrifícios, o Brasil está disposto a colocar dinheiro para ajudar os outros países” ( lula, 20/12/2009)

Discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-15), em Copenhague.




Agora a lista dos países que o Brasileiro banca com seu trabalho:

Congo embolsou US$ 400 milhões de dólares;

Moçambique US$ 315 milhões de dólares;

Nigéria US$ 150 milhões de dólares;

Cabo Verde US$ 4 milhões de dólares

Bolívia US$ 52 milhões de dólares;

Gabão US$ 6 milhões de dólares;

Nicarágua US$ 141 milhões de dólares.

Cuba teve uma amortização de mais de 40 milhões de euros e pagamento facilitado de 20% da dívida de R$ 134 milhões com o Banco do Brasil e um investimento de R$ 20 milhões do BNDES para a construção de uma usina de álcool combustível.

Cuba pediu mais US$ 200 milhões de dólares referentes ao quatriênio de 2012 -2015.

Sem falar das refinarias doadas para o mano menor Evo da Bolívia, a estrada da coca, como é conhecida Lula levou pessoalmente o dinheiro e recebeu um belo colar de folhas de cocaína como agradecimento.





A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.

Depois de estimular negócios com a Venezuela, o governo do Brasil agora cobra do país vizinho "calotes temporários" de exportações de empresas brasileiras feitas neste ano.  Em alguns casos, o atraso nos pagamentos de produtos vendidos ao mercado venezuelano, que vive um momento de escassez, chega a quatro meses.  A situação já preocupa os empresários brasileiros, especialmente os que começaram a negociar mais recentemente com a Venezuela, e levou o governo a enviar uma missão ao país para tentar solucionar o problema.



Na segunda-feira passada, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e o assessor especial da presidente para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, viajaram a Caracas para conversar com autoridades venezuelanas sobre os atrasos, segundo apurou a Folha. Oficialmente, a missão brasileira teve como objetivo reforçar a disposição brasileira de ajudar o parceiro comercial a superar sua crise de abastecimento, mas os pagamentos atrasados foram um dos temas principais.



Nesta semana, a Venezuela informou que terá de importar 400 mil toneladas de alimentos de países latino-americanos em novembro e dezembro, sendo que 80 mil toneladas de carne e grãos virão do Brasil. O calote temporário está sendo provocado principalmente pela crise econômica na Venezuela, que faz o governo local exercer forte controle sobre a saída de dólares, o que tem atrasado o pagamento de suas importações.



O total dos pagamentos em atraso não é revelado, mas o montante em jogo é significativo: o Brasil exportou para a Venezuela US$ 3,1 bilhões até setembro. Segundo um empresário ouvido reservadamente, o maior problema está na exportação de alimentos, setor que recebeu estímulo do governo brasileiro para aumentar as vendas à Venezuela diante do quadro de escassez.



A Folha apurou que os atrasos no pagamento de exportações de carnes bovinas e de frango estão na casa de quatro meses. Até setembro, as vendas destes produtos à Venezuela somaram US$ 737 milhões. A BR Foods e a JBS são algumas das empresas que exportam para lá. Há um histórico de atrasos. Eles, entretanto, nunca foram tão grandes. O problema começou com o setor de construção pesada.



Neste ano, representantes das empreiteiras reclamaram às autoridades venezuelanas e os pagamentos, que estavam suspensos, foram parcialmente retomados. A Odebrecht, que possui obras importantes no país, como as do metrô de Caracas, já enfrentou problemas no passado recente.



A relação Brasil/Venezuela ganhou impulso no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e seguiu no mesmo ritmo no de Dilma Rousseff, estimulando parcerias e defendendo politicamente a administração de Hugo Chávez (1954-2013) e de seu sucessor Nicolás Maduro. Parcerias que nem sempre foram bem-sucedidas, como a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O negócio era para ser uma sociedade entre a Petrobras e a venezuelana PDVSA, que até hoje não colocou dinheiro no projeto.



VIÉS

Casos como esse levaram críticos da oposição a apontar o viés ideológico do favorecimento à Venezuela. Lula e Chávez foram expoentes da guinada à esquerda na América Latina nos anos 2000.A Venezuela inclusive foi integrada ao Mercosul justamente quando o país que se opunha à sua entrada, o Paraguai, estava suspenso do bloco aduaneiro.



Em 2012, as exportações brasileiras para a Venezuela foram de US$ 5 bilhões. Este ano, apesar das vendas totais à Venezuela terem caído 17%, os cinco principais produtos exportados pelo Brasil cresceram quase 30%. São produtos essenciais em tempos de crise de abastecimento: carne bovina, bois vivos, carne de frango, açúcar e medicamentos. Produtos como preparação para elaboração de bebidas também deram um salto de 93%. Uma crise com os fornecedores brasileiros não interessa aos venezuelanos, já que o Brasil é o quarto principal fornecedor, atrás de EUA, China e Reino Unido. No ano passado, o país forneceu quase 10% de tudo o que a Venezuela comprou. 


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