Segundo o fundador do Instituto Millenium, a pobreza está ”diminuindo” no Brasil.
Nada mais fora da realidade.
A cada dia que se passa, alguns liberais decepcionam dada a incoerência entre os valores que dizem defender e o que realmente fazem em prol de seus interesses. Apregoam a defesa de um mercado sem regulações do Governo, com menos impostos sobre os negócios e exortam as liberdades individuais dos homens.
Mas quando conseguem privilégios dos Governos, como empréstimos no BNDES ou parcerias com empresas estatais, estes se esqueçam de que recursos por eles utilizados nada mais são do que os impostos pagos por terceiros.
É o caso do empresário Helio Beltrão, dono da Ultra Gaz, que doou aproximadamente 5 milhões para a campanha da Dilma Rousseff, mas aparentemente promove um modelo de gestão de governo que é o oposto do praticado pelo PT.
Como em política o cão não morde a mão que o alimenta, empresários não fazem doações, mas investimentos em siglas , para poder receber em trocas favores em defesa de seus negócios. No setor de energia é necessário obter uma concessão pública para explorar os recursos naturais, como petróleo e gás natural. Porém, seus contatos com o Governo não são recentes.
Em 1999, o grupo ULTRA foi agraciado com um empréstimo de 1 bilhão de reais (veja no link abaixo). O que soa estranho é que Beltrão preside e financia uma instituição- O Mises Brasil- que promove um discurso anti-Estado e anti-Governo. Se diz contra a intervenção do Estado na economia e defende que todos os serviços públicos devem ser privatizados, sob a alegação de que quem utiliza saúde e educação está sendo sustentado por quem paga imposto ( como se pobre não pagasse nada), daí o Governo que presta serviço público estaria praticando ”injustiça social” por tirar dinheiro do bolso de quem trabalha para quem não nada possui .
Nada mais infame e irreal. Mas abrir mão do BNDES é algo que está fora de cogitação. Defende descaradamente redução de impostos, mas não larga os impostos dos outros. Helio Beltrão é sócio das empresas estatais Banco do Brasil, BNDES e Petrobrás na Braskem, empresa da qual detém 20% das ações, pois ser sócio de empresas estatais é sinônimo de risco zero e lucro 100% garantido.
O libertário, que até ontem odiava o Estado, muda de opinião e cria outra ideologia para justificar a mudança de postura .
O posto Ipiranga é uma das empresas do Grupo Ultra
O que faz um liberal doar 330.000 para uma presidente esquerdista? Pergunta no Posto Ipiranga!
Beltrão foi executivo do Banco Garantia, Mídia Investimentos e Sextante Investimentos, além de fundador e membro do conselho consultivo do Instituto Millenium e presidente do Instituto Mises do Brasil, uma organização não governamental. É também membro do conselho de administração da Le Lis Blanc, Metalfrio e sócio-proprietário da Ultrapar (Postos Ipiranga, Ultragaz, Oxiteno, Ultracarga e Extrafarma.
A Ultrapar é um dos maiores grupos empresariais do país, com posição de liderança em seu mercado de atuação, tais como a distribuição de combustíveis (Postos Ipiranga e Ultragaz), indústria química, armazenagem para graneis líquidos e varejo farmacêutico.
Como se não bastasse, seu colega de militância libertária, Filipe Rangel Celeti conseguiu autorização do Governo, via Lei Rouanet, para captar a generosa quantia estatal de 455.000 para publicar livros sobre liberalismo, ou seja, que critica a interferência do Estado na economia. Ele é dono da Bunker Editorial.
Ambos seguem o receituário da grande elite brasileira: perante às câmeras, o discurso inflamado a favor do povo; nos bastidores, consomem o dinheiro do povo, em uma relação de promiscuidade com quem está no poder.
Helio Beltrão, além de querer o Estado apenas para si, é formado em engenharia na Politécnica-USP, uma universidade pública. Brasil parece ser o país da piada pronta, pois o presidente do Instituto Mises Brasil, think Tank que difunde a tendência econômica mais radical do liberalismo, defende a privatização do ensino público.
Nada mais fora da realidade.
A cada dia que se passa, alguns liberais decepcionam dada a incoerência entre os valores que dizem defender e o que realmente fazem em prol de seus interesses. Apregoam a defesa de um mercado sem regulações do Governo, com menos impostos sobre os negócios e exortam as liberdades individuais dos homens.
Mas quando conseguem privilégios dos Governos, como empréstimos no BNDES ou parcerias com empresas estatais, estes se esqueçam de que recursos por eles utilizados nada mais são do que os impostos pagos por terceiros.
É o caso do empresário Helio Beltrão, dono da Ultra Gaz, que doou aproximadamente 5 milhões para a campanha da Dilma Rousseff, mas aparentemente promove um modelo de gestão de governo que é o oposto do praticado pelo PT.
Como em política o cão não morde a mão que o alimenta, empresários não fazem doações, mas investimentos em siglas , para poder receber em trocas favores em defesa de seus negócios. No setor de energia é necessário obter uma concessão pública para explorar os recursos naturais, como petróleo e gás natural. Porém, seus contatos com o Governo não são recentes.
Em 1999, o grupo ULTRA foi agraciado com um empréstimo de 1 bilhão de reais (veja no link abaixo). O que soa estranho é que Beltrão preside e financia uma instituição- O Mises Brasil- que promove um discurso anti-Estado e anti-Governo. Se diz contra a intervenção do Estado na economia e defende que todos os serviços públicos devem ser privatizados, sob a alegação de que quem utiliza saúde e educação está sendo sustentado por quem paga imposto ( como se pobre não pagasse nada), daí o Governo que presta serviço público estaria praticando ”injustiça social” por tirar dinheiro do bolso de quem trabalha para quem não nada possui .
Nada mais infame e irreal. Mas abrir mão do BNDES é algo que está fora de cogitação. Defende descaradamente redução de impostos, mas não larga os impostos dos outros. Helio Beltrão é sócio das empresas estatais Banco do Brasil, BNDES e Petrobrás na Braskem, empresa da qual detém 20% das ações, pois ser sócio de empresas estatais é sinônimo de risco zero e lucro 100% garantido.
O libertário, que até ontem odiava o Estado, muda de opinião e cria outra ideologia para justificar a mudança de postura .
O posto Ipiranga é uma das empresas do Grupo Ultra
O que faz um liberal doar 330.000 para uma presidente esquerdista? Pergunta no Posto Ipiranga!
Beltrão foi executivo do Banco Garantia, Mídia Investimentos e Sextante Investimentos, além de fundador e membro do conselho consultivo do Instituto Millenium e presidente do Instituto Mises do Brasil, uma organização não governamental. É também membro do conselho de administração da Le Lis Blanc, Metalfrio e sócio-proprietário da Ultrapar (Postos Ipiranga, Ultragaz, Oxiteno, Ultracarga e Extrafarma.
A Ultrapar é um dos maiores grupos empresariais do país, com posição de liderança em seu mercado de atuação, tais como a distribuição de combustíveis (Postos Ipiranga e Ultragaz), indústria química, armazenagem para graneis líquidos e varejo farmacêutico.
Como se não bastasse, seu colega de militância libertária, Filipe Rangel Celeti conseguiu autorização do Governo, via Lei Rouanet, para captar a generosa quantia estatal de 455.000 para publicar livros sobre liberalismo, ou seja, que critica a interferência do Estado na economia. Ele é dono da Bunker Editorial.
Ambos seguem o receituário da grande elite brasileira: perante às câmeras, o discurso inflamado a favor do povo; nos bastidores, consomem o dinheiro do povo, em uma relação de promiscuidade com quem está no poder.
Helio Beltrão, além de querer o Estado apenas para si, é formado em engenharia na Politécnica-USP, uma universidade pública. Brasil parece ser o país da piada pronta, pois o presidente do Instituto Mises Brasil, think Tank que difunde a tendência econômica mais radical do liberalismo, defende a privatização do ensino público.
O Sr. Helio Beltrão espalha aos 4 cantos a eficiência do livre mercado ao mesmo tempo em que atua em um setor no qual não há concorrentes ( pois depende de uma concessão pública para distribuir gasolina no posto Ipiranga e explorar gás natural).
Pelo contrário, é parceiro e sócio do Governo que ajudou a financiar.
E para continuar sem concorrentes, basta financiar quem está no poder. Será mesmo que ele deseja a queda da Dilma?
BNDES poderá emprestar R$ 1 bi a grupo Ultra para leilão da Copene
Liberais, libertários e conservadores, uni-vos
Pessoas físicas e empresas que doaram dinheiro para a campanha da Dilma Rousseff em 2014.
FONTE:
https://reacionarioporacaso.wordpress.com/
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