
Entrevista Dilma Rousseff
Ouça esta entrevista com atenção e veja todo o preparo de nossa presidência, não é necessário nem comentários, o vídeo diz mais que mil palavras.
Miguel Sousa Tavares entrevista presidente do Brasil
A Presidente brasileira reiterou que se Washington não retirar as barreiras alfandegárias às exportações brasileiras, o Brasil manterá a prática da triangulação, vendendo para a China, que depois revende para os Estados Unidos.
Numa entrevista exclusiva concedida à SIC, Dilma Rousseff salientou a importância de os Estados Unidos e o Brasil estruturarem uma "relação de igual para igual", lembrando que entre ambos existem relações comerciais e de investimento que são de "absoluto interesse".
Rousseff deixou transparecer alguma insatisfação com o facto de as exportações brasileiras continuarem a esbarrar nas barreiras alfandegárias norte-americanas.
De acordo com a Presidente brasileira, esta é uma questão "que tem de ser muito bem olhada pelas duas partes, porque enquanto diminui a presença nessa relação comercial com os EUA aumentam as relações com a China", principal parceiro comercial do Brasil.
"Uma das formas de você chegar aos EUA pode ser mais longa, pode-se exportar para a China e assim exportar para os EUA", afirmou Rousseff, deixando claro que se Washington não retirar as barreiras alfandegárias impostas à entrada de produtos brasileiros, o Brasil manterá a prática da triangulação, vendendo para a China.
Dilma Roussef considerou que a visita de Barack Obama ao Brasil não foi mal sucedida. "Depende do que se esperava da visita. Nós esperávamos que o Brasil e os EUA reconhecessem que -- ao estarem localizados nos mesmo hemisfério e terem uma relação histórica - que é importante articular e estruturar uma relação entre iguais".
A presidente brasileira -- que terça-feira inicia uma visita oficial a Portugal, a convite do seu homólogo Aníbal Cavaco Silva -- vincoumbém com Portugal em segundo plano, a chefe de Estado brasileira foi perentória: "Não colocamos a Europa em segundo plano, muito menos Portugal", com quem "temos uma relação especial".
Rousseff lembrou, no entanto, que avançar nas relações luso-brasileiras "depende das duas partes".
"Pela minha parte pode ter a certeza: darei a Portugal toda a atenção. Não acho que Portugal é Europa, acho que Portugal é Portugal".
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Fora o tremendo gafe (ou é A tremendA gafe?). É gafe ou grafe? Poderia pesquisar no google né? rsrsrsr
ResponderExcluirEntão. Fora a pegadinha debochada e inoportuna do jornalista, a Presidente se saiu muito bem. Porque não precisa ser um banco de dados para administrar o Brasil e sim ter uma visão ampla.
Gostei das respostas e da postura de Dilma.