tag:blogger.com,1999:blog-4182745994177053884.post3742305843754337259..comments2024-02-22T15:46:41.800-08:00Comments on REVISTA CALIBRE: Por que proibir o consumo das drogas?Unknownnoreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-4182745994177053884.post-24550154101514076562011-06-22T19:37:28.690-07:002011-06-22T19:37:28.690-07:00Fui dependente de droga durante dois meses e acred...Fui dependente de droga durante dois meses e acredito que um médico me salvou deste vício. Na empresa que eu trabalhava duas meninas consumiam um determinado controlador de apetite. Experimentei um comprimido e adorei. Não somente pelo fato de ficar sem comer e com isto emagrecer e sim pela sensação que ele me causou. Fiquei "literalmente" dopada e sentia vontade de organizar tudo. Tive baixa concentração nos estudos no período de dois meses, mas ficava "VIAJANDO", com o efeito da droga. Acontece que eu nunca fui gorda e os dois meses que utilizei a droga eu fiquei magrérrima ao ponto do médico não querer mais me dar a receita (tarja preta). Então percorri vários prédios de Porto Alegre na procura de um consultório médico que me desse a receita. Uma atendente me disse que se eu pagasse a consulta o médico liberaria pra mim. Paguei a dita consulta e entrei no consultório. Quando eu disse para o médico que eu queria a receita do inibidor de apetite, ele me perguntou se eu havia pago para a recepcionista a consulta. Eu, feliz, achando que iria ter o tal receituário disse que sim. Então ele me disse que eu parecia ser uma pessoa muito inteligente e saudável e que desejaria que eu continuasse assim. "Espero que você não precise de serviços médicos tão cedo guria, pede para o paciente seguinte entrar e não esqueça de pedir o teu dinheiro de volta com a recepcionista".<br />Eu fiquei triste e envergonhada ao mesmo tempo. O carinho com que ele disse aquilo me fez refletir. Com o primeiro médico eu fiquei zangada, pois ele já havia me dado a receita antes de me ver tão magra. Mas com o segundo eu realmente me senti valorizada como ser humano.<br />Senti falta da droga e tremia cada vez que ficava com fome. Levei anos para "limpar" os efeitos da droga que consumi por apenas dois meses. <br />Imagina se ela fosse liberada? Quer dizer, totalmente liberada? Vinte anos após o acontecido descobri que o tal medicamente tinha sido recolhido e suspenso sua fabricação por causar dependência e entrada para outros tipos de drogas.<br />Esta é uma pequena experiência que me faz entender o que acontece com um viciado em drogas ilícitas. E tenho a convicção de que não deve ser liberada. Fumei durante cinco anos e parei quando engravidei do meu primeiro filho. Eu pensava que poderia fazer o que quisesse com meu corpo, mas não tinha o direito de prejudicar o serzinho que carregava no ventre. Anos depois, quando comecei a estudar a Doutrina Espírita eu descobri que não posso fazer o que quero nem com o meu próprio corpo, pois este é um empréstimo de Deus para meu trabalho na evolução e devo tentar mantê-lo o mais saudável e equilibrado possível. Tive o privilégio de encontrar um médico que soube me abrir os olhos a tempo. E mais tarde uma Doutrina que me esclarece muito. Sou totalmente contra a liberação da maconha e outras drogas em geral. Até mesmo cerveja e cigarro, deveria se ter dificuldade o acesso. Sou contra qualquer manifestação que reverencie drogas lícitas e ilícitas pelo simples fato de que considero importantíssimo as pessoas se amarem. Quem se ama não se droga.Rosangelahttps://www.blogger.com/profile/11587447021006791840noreply@blogger.com